terça-feira, 27 de novembro de 2012

Bem-vind@s Calour@s,

O Minha UFES, Minha Casa (M.U.M.C) é um movimento de estudantes de UFES que luta por moradia estudantil nesta universidade. Luta histórica do movimento estudantil, a moradia é elemento fundamental na democratização do acesso ao ensino superior. Acreditando ser possível construir um projeto de universidade verdadeiramente popular e democrática, o M.U.M.C está presente no cotidiano da Ufes desde o dia 1 de agosto de 2012. De lá até hoje muitas coisas boas e ruins ocorreram. E o que queremos nesta primeira semana de aulas é dar-lhes as boas vindas e compartilhar nossa experiência de luta com tod@s vocês. Por isso convidamos a tod@s a participarem da Semana de Calour@s do Minha Ufes, Minha Casa.


Atividade
Hora e Local
Terça-feira
Cinema em Kasa
19h na FAVELINHA
Quarta-feira
Debate: Protagonismo e Representatividade
17h na FAVELINHA
Quinta-feira
Distribuição do jornal
9h em toda UFES
Sexta-feira
Ato p/ demarcação da área destinada à moradia estudantil. Cultural de encerramento. Projeto Redes Sociais
15h no laguinho.
19H na FAVELINHA

















COM MUITO ATRASO MAS SAIU!!!
Saiu a "resposta" oficial da reitoria sobre as propostas do Minha UFES, Minha Casa.
Segue o resumo da resposta, logo mais digitalizaremos o documento completo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


ESPECIAL - RECEPÇÃO DE CALOUROS






GALERA AMANHÃ (27/11) TEM CINEMA EM KASA ESPECIAL - RECEPÇÃO DE CALOUROS!!!!!

FILME: 5x FAVELA!!!
19:00h
na FAVELINHA (antigo sebo, ao lado do R.U) 

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!!!

Rádio libertadora Minha Ufes Minha casa


Hoje pelo horário do almoço, aconteceu a rádio libertadora Minha Ufes Minha casa, em frente ao antigo Sebo ( atual Favelinha) recepcionado os calouros que  começam as aulas hoje,  além de  passar várias informações sobre moradia estudantil, em nível local e nacional , rola também um som maneiro para a galera que almoça no RU.

Todos os dias, iremos  organizar uma programação  para os estudantes que transitam por esses  lado do RU..

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Marcha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra


A Marcha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra já é um símbolo do Movimento Negro Capixaba. Ela é realizada no Dia da Consciência Negra, 20 de Novembro, relembrando a imortalidade de Zumbi dos Palmares e pautando os problemas contemporâneos vividos pelo povo negro.

Por meio da Marcha, o FEJUNES consegue mobilizar jovens de diversos bairros, municípios e regiões do estado, principalmente estudantes de escolas localizadas nas comunidades mais estigmatizadas.

Além disso, a Marcha já conta com o apoio de vários segmentos do movimento social capixaba e com a participação expressiva do movimento negro.

O Minha Ufes Minha Casa, entede que o debate etnico racial não está descolado do debate por assistência estudantil e  permanência na universidade,   esse debate é muito importante para o movimento estudantil por entendermos que esses jovens negros e  pobres  que estão ingressando na universidade  tenham o direito de permanência e de conclusão do curso, e que não se repita dentro da universidade , a exclusão histórica que esses descentes de Zumbi dos Palmares vem sofrendo.

Fonte: Fórum Estadual da Juventude Negra

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cinema em Kasa






Um  dos objetivos do Cinema em Casa  e fazer com que os estudantes se sintam parte  do espaço e do movimento por isso O Minha Ufes Minha Casa, irá realizar um Cinema em kaza aparti das 19:30 hrs na Favelinha (local do antigo Sebo).


FILME: A QUARTA GUERRA MUNDIAL
LOCAL: FAVELINHA (antigo sebo, ao lado do R.U)
19:30h










NÃO DEIXEM DE VIR!!!!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=F-QXn8IpBLg
 — em Favelinha - UFES

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

ALUNOS SÃO PERSEGUIDOS DENTRO DA UNIVERSIDADE



    Na manhã do dia 28 de setembro de 2012, uma estudante regular desta Universidade, na companhia de três amigos se encontravam no projeto camarão, quando foram  abordados por um vigilante, da segurança (dita patrimonial) que os disse que não poderíamos permanecer no local, depois disso acataram  a solicitação deixando o
local encaminharam se para uma trilha próxima ao local.



  Ao chegar no meio desta trilha, todos os quatro sentados e sem oferecer risco ou resistência, foram  abordados por três homens armados da vigilância, e um deles se apresentou empunhando uma arma de maneira intimidadora , sim,  Uma arma empunhada!!!!No meio de uma trilha onde obviamente não havia patrimônio nenhum a ser preservado.



 Com que autoridade um civil contratado para fazer segurança patrimonial põe em risco a vida de quatro jovens  sem motivo algum? Em risco porque a partir do momento que um guarda patrimonial  aponta uma arma em direção aos estudantes,desarmados e sem oferecer risco nenhum ao patrimônio da universidade, somos sim vítimas de uma ação violenta.Com que autoridade, a segurança da universidade legitima ações assim???E o mais aterrorizante é que fomos informados que o chefe da segurança nos aguardava no final da trilha,uma emboscada? Com que finalidade se desloca um efetivo de pelo menos 5 homens,sim porque obviamente, o chefe da segurança não se encontrava lá sem pelo um homem de sua "guarda", para cuidar de assuntos que não ameaçam a segurança, nem da Universidade e nem de seu patrimônio?



Enquanto isso nesta mesma Universidade, nesta manhã de sexta feira, uma professora no prédio do IC III solicitava segurança Federal e conversava com o chefe da segurança o senhor Anival Luís dos Santos, acerca de um computador que fora roubado do colegiado de letras. Então posso observar que enquanto a segurança patrimonial se ocupa de assuntos que não são de sua alçada o patrimônio continua a ser dilapidado, onde estava a segurança quando o dito computador foi roubado?Obviamente cumprindo tarefas que não lhe cabiam!!!O desvio de função da segurança patrimonial representa um câncer a esta Universidade que continua a ser depredada. Além de simbolizar a instituição de um poder paralelo.



 Pois  se alguém “alguém” instituiu  autoridade a um civil armado, instituído como poder repressor, acho que posso afirmar que a reitoria desta Universidade passa por cima da Estrutura do próprio Estado de direito, este sim possui  poder de reprimir instituindo a autoridades que são representantes do Estado e tem a sua autoridade delega pelo Estado, como a Polícia Militar por exemplo. É inaceitável que aqui dentro da Ufes aconteçam ações tão truculentas e antidemocráticas, é inacreditável a criação de uma milícia que serve a interesses particulares, pois se o nosso patrimônio continua a ser delapidado é óbvio que a preocupação não é e nunca foi sua conservação.

Minha Ufes, Minha Casa, participar do IX CONTUFES em Santa Teresa-ES.

Minha UFES, Minha Casa participa do debate sobre NEGOCIAÇÃO COLETIVA E DIREITO DE GREVE NO IX CONGRESSO DOS TRABALHADORES NA UFES (CONTUFES) em Santa Teresa-ES.




quarta-feira, 14 de novembro de 2012

SEGURANÇA NA UNIVERSIDADE




Hoje o cenário que temos dentro da Universidade Federal do Espírito Santo é um cenário de horror, onde temos desde “Guardas Patrimoniais que põe armas na cabeça de estudantes” até a perseguição do

s mesmos, por parte de professores e coordenadores de cursos.
Não achando muito, a universidade no dia 02/10/2012 disponibilizou uma entrevista para o site da G1: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2012/10/apos-casos-de-violencia-e-ate-estupro-promotor-quer-pm-na-ufes.html , com titulo “Após caso de estupro, procurador quer ação da PM dentro da UFES , Prefeito da UFES defende política de segurança atual e alunos divergem”. Um cenário muito semelhante ao que aconteceu na USP (Universidade de São Paulo), quando a reitoria ao dar uma entrevista ao site terra http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5441652-EI8139,00-Convenio+com+a+PM+previa+repressao+a+drogas+diz+reitoria+da+USP.html, responde dizendo que “Convênio com a PM previa repressão a drogas, diz reitoria da USP” .
Em números e fatos, não é difícil dimensionar o tamanho da barbárie cometida pelo Estado brasileiro contra as camadas populares (a quem, em tese, deveria proteger) sob o argumento falso de “combate à criminalidade e à violência”, argumentos esses adotados pelas universidades ao defender a entrada de PM’S dentro da universidade. Tendo em vista que esse mesmo argumento se repete em várias universidades do Brasil.
A analise que devemos fazer em relação a entrada da PM dentro da universidade, é, qual o tipo de segurança que queremos para dentro do Campus?. Se hoje o cenário que temos é de guardas patrimoniais que se comportam como policiais, tendo como respaldo a gestão da Universidade, vamos imaginar a ação efetiva da policia militar dentro da universidade; policia essa legitimada pelo estado a matar e a torturar todos aqueles que se encontram fora da lógica da normalidade Negr@s, Homossexuais, mulheres e pobres, sendo os principais elementos das abordagens policiais.
O sangue vertido em todas essas chacinas cometidas pelas forças armadas do nosso estado escorre da mesma classe social, da mesma cor, da mesma faixa etária: ao longo de 10 anos (1998 a 2008), a cada três assassinatos, dois foram de negr@s, sendo majoritariamente jovens pobres do sexo masculino, entre 15 e 24 anos. Ou seja, fica claro, que a policia dentro da Universidade, nos levará ao passado reproduzindo o golpe de 64, onde as pessoas acreditavam que a policia, estava cumprindo um excelente papel a sociedade. Acho muito conveniente reproduzir a mesma lógica de opressão dada a população negra, a partir do “ Olhar Clinico” Olhar esse que diferencia muito bem, qual o elemento principal para a abordagem policial. Será que iremos repetir a história dentro da universidade?
Após anos de luta, o movimento estudantil, junto com o movimento negro, vem pautando assiduamente pela implementação das cotas com recorte de 25% para negros e indígenas. Como proteger esse individuo, tendo em vista que a repressão sempre cairá pro lado do mais fraco?


Quando vamos as ruas dizer a população que a universidade se vista de povo, é também compreender que esse povo tem uma cor, cor essa que vem tendo um enfrentamento direto com a policia, policia essa que estão querendo pôr dentro da universitária.
Para dar conta do problema da segurança pública hoje, é preciso desvendar, correlacionar e enfrentar essas diversas dimensões dos massacres perpetuados contra as populações periféricas. A reversão desse quadro depende, sobretudo, da luta, da união, da organização e da coragem daquelas e daqueles que sofrem cotidianamente com a violência histórica, estrutural e estruturante do Estado brasileiro.
Esse video foi gravado, no dia 05/10/2012.

OCUPE A UFES DE ARTE


Nos 17 e 20 de outubro ocorreu o OCUPE A UFES DE ARTE, tendo a presença de diversos artistas capixabas que contribuiram dando oficinas de pintura de rosto, musica, T.O Leituras de poema e muita prosa. Um dos objetivos da atividade, foi torna a universidade um onde a arte tenha espaço e seja respeitada, possibilitando um espaço cultural as comunidades ao redor da universidade e ao  estudante.









Relato Minha Ufes, Minha Casa


O “Minha UFES, Minha Casa” é um movimento que luta por um novo projeto de universidade pública, verdadeiramente popular e de qualidade. Para tal, cremos ser preciso que os filhos dos trabalhadores e os próprios trabalhadores possam ingressar permanecer e ter acesso a todos os espaços e instâncias da universidade. Neste cenário, o movimento retorna à pauta histórica da moradia estudantil por considerar ser esta um fator de fundamental relevância na democratização plena do acesso ao ensino superior. A moradia estudantil na UFES é uma reivindicação antiga, que inclusive por diversas vezes foi utilizada por candidatos à reitoria com o fim único de eleger-se.

No dia 1 de agosto de 2012 surge o “Minha UFES, Minha Casa”. Um grupo de estudantes componentes do Comando Local de Greve Estudantil decide acampar no campus de Goiabeiras, em Vitória, em protesto contra a falta de moradia estudantil e para fazer pressão em prol da execução imediata do projeto de moradia que existe desde 2010, ano do último movimento por moradia organizado na UFES. O local escolhido para montar acampamento foi o gramado da portaria norte da UFES, bem em frente à Av. Fernando Ferrari. Neste espaço, com o apoio do SINTUFES, principal apoiador do movimento, foram montadas, além das barracas, uma tenda que era local de encontro e reunião de estudantes e técnico-administrativos. Neste mesmo local, várias atividades foram desenvolvidas, como grupos de debate, cinema e oficinas. Mas, pelas dificuldades inerentes ao próprio local, como vento excessivo que quebrava barracas, falta de banheiro e água nas proximidades, exposição à chuva, dentre outros, o acampamento, no seu 36° dia, mudou-se para o vão externo da Biblioteca Central.

Uma estrutura de barracas, sala e cozinha foi montada e as atividades continuaram a ser desenvolvidas. Apresentação de filmes, debates e uma aula-debate com o Prof. Dr. Paulo Scarim, do Departamento de Geografia, que dividiu com os presentes sua experiência de luta por moradia estudantil na Universidade Estadual Paulista (UNESP). Após duas semanas de ocupação do vão da biblioteca, às 14:20h do dia 16 de setembro de 2012, alegando risco iminente ao patrimônio da Universidade e acervo da Biblioteca Central, uma reintegração de posse do vão da biblioteca foi executado, inclusive com a presença arbitrária da polícia militar. Sem qualquer resistência à ordem judicial, o grupo desmontou o acampamento e retirou-se do local.

Na terça-feira, dia 18 de setembro de 2012, o grupo decidiu por mudar mais uma vez. O local escolhido foi um espaço do anexo do CCHN (Centro de Ciências Humanas e Naturais). A ocupação do local foi acompanhada pelas guardas federal e patrimonial atuantes na universidade e todo o possível foi feito para que o acampamento não atrapalhasse o fluxo das pessoas nem o funcionamento normal dos setores próximos. Deve-se também destacar que todo o processo de ocupação ocorreu sob o protesto do Sr. Aníval Luis dos Santos, chefe de segurança da UFES e do Prof. Dr. Júlio Bentivoglio, vice-diretor do CCHN.

 Na noite do mesmo dia, às 23:30 h, quando o campus estava fechado e ninguém mais além dos ocupantes estavam presentes, o Sr. Aníval abordou o grupo acompanhado de três guardas patrimoniais afirmando que tinha um mandado de reintegração de posse e que este era urgente. Questionado sobre onde estava o documento, o mesmo afirma que não há a necessidade, pois ele próprio era o mandado. Foi então solicitado que se esperasse ligar para as representações da reitoria em diálogo com o movimento, mas antes que fosse possível realizar a ligação, o Sr. Aníval chamou, com um assovio e um aceno, um grupo de mais de vinte homens com o uniforme da PLANTÃO, que é a empresa terceirizada responsável pela segurança patrimonial da universidade. Munidos de cacetetes, tacos de baseboll, armas de fogo, faca, canivetes e fogos de artifício, os seguranças rasgaram as barracas e, usando cassetete e tacos, quebraram todas as barracas com todos os pertences dos estudantes ocupantes (como computador, celular, roupas, livros, documentos pessoais, dinheiro…). À base de chutes, socos, armas encostadas na cabeça, cacetadas e violência verbal, os estudantes foram expulsos do campus, numa clara tentativa de minar o movimento a qualquer preço.

Interessante destacar que durante toda a ação criminosa o Sr. Aníval Luis dos Santos esteve presente, acompanhando passivamente toda a violência que ocorria na universidade. Dois dias após a expulsão doa alunos ocupantes, um professor denunciou ao movimento que um grupo de docentes e funcionários da ultra-direita da universidade está se articulando para conseguir, ou se necessário criar, provas para criminalizar os integrantes do movimento.

O movimento “MINHA UFES, MINHA CASA” entende que ação criminosa e facista do Reitor, Prof. Dr. Reinaldo Centoducati, é a coadunação e a perpetuação do modelo falido, perverso e excludente de ensino superior feito no Brasil. Modelo que é, em sua essência, reflexo da sociedade brasileira e capixaba. Este movimento se propõe a posiciona-se diante da pauta moradia estudantil com uma postura firme e afirma, pelo fervor da vontade de nossos espíritos ser o último movimento por moradia desta universidade. Quanto à organização do grupo, o movimento se pauta nos ideais revolucionários libertários em suas metodologias e planos de ação, sempre se pautando no diálogo e na democracia da voz. Já houve avanços nesses 53 dias de ocupação no campo da negociação. Sucessivas reuniões com a vice-reitora, Profª. Drª. Maria Aparecida Barreto, com o chefe do gabinete do Reitor, Sr. Renato Schwab e com a Pró-Reitora de Gestão de Pessoas e Assistência Estudantil, Srª Lúcia Cassati resultaram em avanços na discussão da pauta no sentido de se definir e avaliar cada possibilidade para solucionar o problema da falta de moradia estudantil. Alguns documentos sobre a estrutura de prédios da universidade estão sendo liberados. No momento as discussões continuam, mas os avanços reais na pauta ainda estão muito aquém do desejado. O movimento lamenta a falta de vontade política e o completo desinteresse de nossos gestores para com relação às demandas dos estudantes.

A morosidade e a má vontade por parte da reitoria durante o processo de negociação foram o único responsável por toda a violência sofrida pelos estudantes violentados. No momento as atividades do acampamento estão se concentrando no trabalho de base, com o levantamento da discussão e o convite dos alunos que necessitam de moradia venham nos apoiar e efetivamente morar conosco, em nossa residência.

O movimento “MINHA UFES, MINHA CASA” entende o desafio que está por vir. Mas reitera sua obstinação de cumprir o que colocou como meta principal que é ser o último movimento por moradia de nossa tão querida universidade.
Movimento Minha Ufes, Minha Casa
Vitória, 22 de setembro de 2012


Atualização do Relato em 23 de outubro de 2012.

Após a expulsão violenta do dia 18 de setembro, o Mov. “Minha Ufes, Minha Casa” usou o espaço do SINTUFES como refúgio até 4 de outubro. Tivemos nossa primeira reunião com o reitor em 3 de outubro, após iniciarmos um ato de “remontagem do acampamento” no qual faríamos cabanas de lonas no gramado da reitoria, entretanto não chegamos a construir as mesmas porque a srª Lucia Cassate disse que se desmontássemos as cabanas teríamos uma reunião com o reitor imediatamente (antes da conversa com a pró-reitora o chefe de segurança Anival Luís dos Santos foi até onde montávamos as cabanas e disse que ele iria tirar ali e que estava cansado dos meios jurídicos, claramente nos ameaçando), desta primeira conversa o reitor disse que a universidade não tinha dinheiro pra iniciar a construção em 2013, mas que já tinha enviado o pedido da verba, perguntamos sobre a possibilidade de uma moradia provisória em alguns dos prédios desocupados, ele pediu para que fizéssemos uma proposta formal (fizemos mas até o momento não obtivemos a resposta) e marcamos algumas reuniões posteriores, na mesma noite no Conselho de

Entidade Base foi decidido que o antigo sebo (localizado ao lado do anexo do r.u) seria reaberto e que seria um espaço de vivencia universitária e também de sede do “MINHA UFES, MINHA CASA”, e que enquanto não conseguíssemos revitalizar o espaço usaríamos o espaço do D.C.E, onde permanecemos até o dia 8 de outubro, quando “nos mudamos” para o antigo sebo (que até então era um depósito de papel higiênico do R.U). Desde então promovemos alguns eventos culturais e tivemos uma boa aceitação do novo espaço de vivencia da UFES.

Até hoje viemos sofrendo inúmeras formas de repressão e perseguições politicas, como no dia 5 de outubro, quando um morador do “MINHA UFES, MINHA CASA” foi acusado por um segurança patrimonial de estar pichando uma parede do IC II e preso junto com dois apoiadores do movimento, apesar de não haver qualquer prova contra o acusado, o carro da mãe de outro morador teve o pneu cortado ao lado do D.C.E e no dia 14 de outubro durante um evento cultural um homem que não quis se identificar acompanhado por cerca de 8 seguranças patrimoniais começou a fotografar os rostos de quem estava no espaço e na ultima segunda (22) a torneira do “quintal” foi arrancada e aterrada. Vale ressaltar que nos três casos de repressão a escala dos vigilantes era a mesma.

 Reiteramos que a ainda não houve resposta da reitoria sobre a proposta protocolada na reitoria pelo movimento desde o dia 9 de outubro e que não desistiremos da luta e convidamos a todos para virem fazer parte do movimento apoiando e morando conosco, seremos o ultimo movimento em busca da construção da Moradia Estudantil!    

MINHA UFES, MINHA CASA, REALIZA REUNIÃO COM A REITORIA DA UFES.


MINHA UFES, MINHA CASA, REALIZA REUNIÃO COM A REITORIA DA UFES.
Na tarde desta quarta feira, integrantes do Minha UFES, Minha Casa realizaram a primeira reunião com Reitoria da UFES, representada pela vice reitora Maria Aparecida Barreto e pelo Chefe de Gabinete Renato Schwab . A reunião teve a intenção de apresentar o movimento e estabelecer uma rodada de negociação com a Reitoria, após uma conversa inicial onde a Reitoria apontou a vontade de construir uma saída rápida para o “problema”, os estudantes colocaram a necessidade imediata de morar daqueles que dependem do auxílio moradia.
A reitoria afirmou que reconhece a legitimidade do movimento e  está  aguardando que as reivindicações/propostas sejam protocoladas no gabinete da reitoria. Os estudantes se comprometeram em protocolar o documento assim que tiverem acesso a informações indispensáveis para elaboração do mesmo, que serão disponibilizadas pela administração.

Ocupação do NPD



Nós do Comando de Greve Estudantil da
Ufes, no dia 20 de agosto, reunidos em
assembleia deliberamos um Ato de
Ocupação do Núcleo de Processamento de Dados (NPD) da Ufes, já entendendo
que este seria o último ato do movimento
Estudantil Grevista. Apesar dos 85 dias de Greve desta universidade nossa pauta não
avançou em nenhum dos pontos.
Desde o dia 22 estamos ocupados,
mantendo a deliberação do Comando
Estudantil de não liberar o prédio até que
nosso pauta avance. No dia 24, por volta das 14h, um policial
militar se passando por oficial de justiça,
apresentou uma nota informando que o
sistema do HUCAM havia sido
alterado.Prontamente flexibilizamos a
entrada de um técnico que até agora não se apresentou.Através de informes
externos fomos avisados que o sistema
esta em plena ordem.
Na noite de ontem a reitoria com mais
tentativa de manobra propôs (mediada
pelo ADUFES) uma reunião mediante a desocupação imediata e não foi
apresentada nenhuma garantia relacionada a
segurança do movimento e nenhum avanço
da nossa pauta.Propomos então que um
grupo de estudantes que acompanhavam
nossa assembleia pelo lado de fora do prédio fossem para o dialogo com o reitor
e nossa proposta foi negada, assim como
foi negado qualquer acordo com os
estudantes desde o primeiro dia de greve.
Desde a noite de ontem por ordem da
reitoria nosso gás foi cortado,a água foi cortada, a entrada de comida e água foi
proibida, ninguém mais pode entrar no
prédio inclusive o nosso advogado.
O ultimo informe que tivemos do mediador
do reitor é que não haverá negociação e
que estamos nas mão da policia militar,contudo nos mantemos em
ocupação até que o reitor avance na nossa
pauta.
POR UNIVERSIDADE VERDADEIRAMENTE
DEMOCRÁTICA GRATUITA E POPULAR “Podem me bater, podem me prender
podem ate deixar-me sem comer que eu
não mudo de opinião daqui da luta eu não
saio não”

A FALSA DEMOCRACIA DO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DA UFES!



 

No dia 13 de agosto um estudante de Educação Física do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da UFES, bolsista do Programa Integrado de Iniciação a Docência (PIBID), foi desligado do programa por ter adotado uma postura incoerente com a postura esperada de um bolsista do PIBID. O crime que o estudante cometeu foi o de questionar o professor sobre algumas irregularidades como, o pagamento de uma porcentagem da bolsa para o laboratório (dinheiro que seria transformado em reserva para viagens), desvio de função dos bolsistas que estavam fazendo serviço de ajudante de pedreiro e eletricista. Mas a verdade é que as razões do desligamento do estudante não foram às questões supracitadas, a razão pela qual o estudante o desligado chama-se: perseguição política!
No dia que a greve dos professores foi deflagrada várias atividades foram interrompidas de imediato no CEFD, inclusive o PIBID. Após algumas semanas os coordenadores do PIBID convocaram uma reunião com os bolsistas, para informá-los que eles poderiam continuar em greve, mas que havia o risco de suspensão do pagamento da bolsa, desligamento do programa e a necessidade de repor o tempo parado, após está explicação nada tendenciosa, deixaram os bolsistas decidirem. Os bolsistas aprovaram o retorno as atividades, o único que votou contra o retorno foi o estudante supracitado. Após este fato o estudante passou a construir ainda mais a greve, participando de todas as manifestações locais e da marcha nacional em Brasília no dia 18 de julho e chegou ao entendimento de que as atividades do PIBID estão furando a greve, já que não há nenhuma deliberação do comando de greve que libere o PIBID para continuar funcionando durante a greve e que a greve estudantil foi deliberada na UFES por uma instância do movimento estudantil legítima que respalda todos os estudantes que aderirem à greve.    Com intensificação da sua participação nas atividades de greve o estudante começou a receber ameaças no sentido de frear sua atuação política, mas contrariando as ameaças o estudante levou o questionamento para outros bolsistas, que também estão construindo a greve. Esse fato assustou o “professor” que esperava o retorno do estudante as atividades do PIBID mediante a coação sofrida, não tendo esse resultado o “professor” no dia 10 de agosto ameaçou desligá-lo se ele não mudasse de postura. No dia 13 de agosto o estudante foi ao laboratório, após amplos debates com outros militantes, questionar o “professor” sobre as irregularidades no PIBID e reafirmar que iria exercer seu direito de greve, ao ser questionado o “professor” respondeu com a seguinte frase: você está desligado!
Em virtude dessa decisão unilateral, repressiva e ditatorial nós do acampamento Minha UFES, Minha Casa utilizaremos todos os meios para reintegrar o estudante ao programa, não aceitaremos essa ofensiva ministrada por aqueles, que como os governantes do Brasil no regime militar, visam calar e adestrar estudantes que ousam lutar por outro projeto de Universidade/Sociedade.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Chega de Greve! Ocupa Ufes!

A greve já está se delongando por mais de três meses e nós estudantes já não aguentamos mais! Não aguentamos mais a completa irresponsabilidade com a Educação que o governo Dilma vem demonstrando! Não aguentamos mais termos que nos desdobrar em manifestações para que o mínimo seja atendido!
Por isso dia 22 de agosto (quarta-feira), às 07:30 da manhã, ocuparemos a Universidade!Nos encontraremos em frente à FCAA, baluarte da privatização da UFES e símbolo do projeto que a reitoria atualmente defende.
Venham todos aqueles que se sentem profundamente indignados e querem que dessa greve saia uma Educação melhor!